A Eritrina, também conhecida por mulungu, é uma árvore caducifólia (aquela que perde suas folhas durante o inverno), espinhenta e nativa da Mata Atlântica. É uma árvore da espécie das leguminosas, com grande incidência na nossa região. Possui uma atrativa floração na cor vermelha, um verdadeiro espetáculo da natureza.
A Eritrina floresce próximo ao mês de agosto, período em que a árvore está completamente sem folhas, e a floração se estende até o final de setembro. Suas flores são avidamente procuradas por insetos, beija-flores e outros pássaros em busca de néctar. Os frutos, que consistem em vagens secas, amadurecem entre outubro e novembro, enquanto a planta ainda está sem folhas. Logo após a queda dos frutos, inicia-se a formação da nova folhagem.
Como é sabido, os índios tupis possuem vasto conhecimento sobre as propriedades das plantas e, até hoje, utilizam a casca do mulungu em suas cerimônias religiosas devido aos seus efeitos alucinógenos, que os conduzem a outras dimensões espirituais.
No Condomínio Geral do Bracuhy, existem diversas árvores de mulungu, especialmente concentradas no fragmento de Mata Atlântica que cobre o morro, conhecido como "Ladeira do Namorado". No topo dessa elevação natural, encontram-se as ruínas da antiga Fazenda Bracuhy, onde grandes árvores de mulungu se destacam, testemunhas do nosso passado histórico. É provável que essas árvores sejam as matrizes de todas as outras que se espalham pela área florestada ao redor.
Para mais informações acesse o link:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Erythrina_mulungu
A Figueira, também conhecida por figueira-mata-pau, é uma espécie nativa da Mata Atlântica.
As figueiras carregam consigo simbolismos de diferentes culturas, tanto das religiões Abraâmicas (judaísmo, cristianismo e islamismo) quanto das religiões Africanas, compreendendo, por isso, o principal motivo de preservação dessas espécies. Algumas religiões, por exemplo, acreditavam que uma pessoa responsável por derrubar ou matar uma figueira, seria amaldiçoado pelo restante de sua vida.
São consideradas árvores de rápido e enérgico crescimento, por isso seu plantio não é recomendado nas proximidades urbanas. Além disso, suas raízes são muito agressivas com outras espécies, roubando nutrientes e matando aquelas que estão ao seu redor (justificando, assim, o nome de figueira-mata-pau).
Por produzir grandes quantidade de frutos, avidamente consumido por diversas espécies de animais, as figueiras têm muita importância para a fauna nativa da nossa região.
Aqui no CGB, temos uma figueira anciã, que fica localizada na avenida Boulevard Mar Azul. Considerando seu porte e sua idade avançada, concluímos que essa árvore presenciou todo o processo de ocupação humana e desenvolvimento da nossa região.
Considerando o seu rápido crescimento, agressividade das raízes e baixa compatibilidade com infraestrutura urbanística, o plantio das diferentes espécies de figueira deve ser antecedido de avaliação técnica minuciosa, sendo na maioria dos casos não recomendado. No entanto com o intuito de valorizar nossa história e os personagens dessa, a preservação das árvores de figueiras nativas é dever de todos, buscando sempre a existência desses gigantes da floresta de maneira compatível com as restrições do ambiente urbano.
Para mais informações acesse o link:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Figueira
A Paineira, também conhecida como barriguda, é uma árvore de rápido crescimento usada na recuperação de áreas degradadas e na arborização urbana.
Podendo alcançar até 30 metros de altura, essa espécie é conhecida por floração colorida e volumosa. Seus frutos produzem a paina, algo similar ao algodão, e essa paina é usada no preenchimento de travesseiros e bichos de pelúcia.
No CGB, o plantio dessa espécie é de responsabilidade da equipe de jardinagem, que sempre busca uma compatibilidade entre arborização, infraestrutura urbana e sistema mobiliário. Ou seja, o plantio é feito somente em locais onde o desenvolvimento da paineira não possa representar problemas para os condôminos e visitantes no futuro.
Para mais informações acesse o link:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paineira
Conhecida por seu apelido “palmito-doce”, a juçara é uma espécie símbolo da Mata Atlântica. Essa espécie pode alcançar até 20 metros de altura.
No topo de sua árvore é onde nascem os seus frutos e sementes, e também o tão cobiçado “palmito”.
A palmito-juçara é uma árvore que, atualmente, se encontra em risco de extinção. Sua exploração descontrolada, por conta da busca em seu palmito, fez com que essa espécie fosse incluída na “Lista Vermelha” da flora brasileira, lista na qual só entram espécies com alto risco de extinção.
Seus frutos são fonte de alimento para diversas aves e mamíferos da região, como tucanos, sabiás, cotias, antas e esquilos. Por isso, sua preservação é de extrema importância para a biodiversidade da Mata Atlântica.
Pensando nisso, a equipe de manutenção do CGB vem realizando o plantio dessa espécie nas margens do Rio Bracuí. Assim, com condições naturais favoráveis, mais espécies de nossa fauna nativa serão vistas por aqui, ajudando na dispersão da semente dessa e de outras espécies de árvores.
Para mais informações acesse o link:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Içara_(palmeira)
O Pau-Brasil é uma árvore de grande porte da família das leguminosas. O cerne de seu lenho possui uma forte coloração vermelha, que, para os portugueses da época do descobrimento em 1500, lembrava o vermelho das chamas de fogo. Por isso, foi chamada de Pau-Brasil, nome esse que mais tarde também homenageou a pátria brasileira.
Sendo uma espécie de grande valor ambiental, ornamental e histórico, essa árvore é considerada patrimônio do Brasil.
Sua belíssima copa tingida de amarelo, cor que aparece durante sua floração, fornece abrigo e alimento para aves e insetos, que buscam o néctar de suas flores, proporcionando um espetáculo de cores e cantos.
Ao longo da avenida Boulevard Mar Azul, é possível notar diversas árvores de Pau-Brasil. Ao todo, são 33 mudas, agregando valor à arborização urbana e contribuindo na preservação dessa espécie tão importante.
Para mais informações acesse o link:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paubrasilia_echinata
A Quaresmeira é uma espécie de porte médio, alcançando entre 8 e 12 metros. É nativa das florestas pluviais atlânticas, que vão da Bahia até São Paulo.
É possível notar a sua presença de longe, por conta de suas flores nos tons de roxo.
Existe uma “lenda” que busca explicar a origem da Quaresmeira. Um dos conflitos que aconteceu entre os índios tamoios e os portugueses, na região de Paquetá (RJ) no século XVI, ficou conhecido como “Guerra das Canoas”. Na ocasião, existiam duas tribos de tamoios na região, cada uma delas comandada por seu cacique, mas sob a tutela de um mesmo Pajé. O cacique dos “Imbucas” preferia a cor amarelada das penas dos bem-te-vis. Já o cacique dos “Lagoa Grande” preferia as flores azuis das bromélias. O Pajé, diferente dos dois, andava sempre ornamentado com colares de conchas cor-de-rosa, muito abundantes nas praias de Paquetá. Após inevitável aniquilamento dessas duas tribos da região pelos portugueses, começou um despontamento de três novas espécies: o ipê amarelo, a quaresmeira e a paineira, simbolizando aqueles três grandes líderes tamoios que deram suas vidas em busca da liberdade de seu povo.
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Tibouchina_granulosa
O Guapuruvu é uma árvore de grande porte, podendo alcançar até 30 metros de altura. Possui um tronco esguio, liso e em tons esverdeados, com sua copa de extrema beleza ornamental, sendo facilmente identificada à distância.
Possui um rápido crescimento, formando diversos troncos e galhos de madeira leves e frágeis, facilmente quebrados por fortes ventanias.
Devido a esse motivo, é usada no reflorestamento, mas não recomendada na arborização urbana ou em locais de circulação de carros, devido ao risco de acidente por conta da queda de troncos de galhos.
Considerando ser árvore inadequada para o plantio na arborização urbana, a equipe de parques e jardins do Condomínio Geral do Bracuhy, não utiliza a espécie em seus plantios e não recomenda aos condôminos que o faça na abrangência de seus terrenos. Mas é de suma importância a proteção das árvores já existentes ao longo do CGB.
Para mais informações acesse o link:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guapuruvu
O pau-mulato, também conhecido como mulateiro, é uma espécie oriunda das várzeas inundadas da região Amazônica. Apesar de não ser uma planta nativa de nossa região, ela apresenta uma ótima adaptação às condições edafoclimáticas (relativo aos solos e ao clima) daqui.
De porte imponente e elegante, essa árvore pode atingir de 15 a 40 metros, com um tronco de até 40 centímetros de diâmetro. Anualmente, perde sua casca em longas tiras, revelando uma superfície lisa, brilhante e de tonalidade avermelhada.
Sua florada acontece entre os meses de junho e julho, atraindo diversos tipos de aves e insetos, como beija-flores, abelhas e espécies nectarívoras.
Por conta da beleza mutável de seu tronco, possuí grande valor no paisagismo. O crescimento dessa espécie é lento e ela é bastante resistente as pragas e doenças, exigindo pouca manutenção ao longo de sua vida.
Além disso, o pau-mulato possuí grande valor na produção de cosméticos e produtos de beleza por conta de seu tronco, ajudando por suas características cicatrizantes, antioxidantes, antimicóticas, repelentes e inseticidas.
Aqui no CGB, a equipe de manutenção, sob supervisão direta de nossa paisagista residente, vem executando o plantio planejado de diversas mudas do pau-mulato, com o objetivo de formar aléias e alamedas de grande valor cenográfico.
Para mais informações acesse o link:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pau-mulato